Classificações Tipográficas em detalhes

Um (não tão) leve papo sobre tipografia. Se você chegou aqui provavelmente é porque tem um interesse maior em tipografia e suas classificações.

Classificação Tipográfica de Vox

Nessa classificação, ele agrupou os tipos em 11 categorias, incluindo os nomes compostos Garalde (Garamond+Aldus) e Didone (Didot+Bodoni). Apenas poucas fontes foram citadas como exemplos nessa classificação, notadamente tipos originais e suas releituras mais fiéis, privilegiando o registro histórico. Apesar da sua importância para o estudo da comunicação, a classificação de Vox (apresentada a seguir) é pouco eficiente para explicar o cenário contemporâneo. Naquela época, antes da explosão digital, o volume de fontes disponíveis girava em torno de 10% do volume encontrado no mercado atualmente. A facilidade e rapidez em produzir fontes no ambiente digital, somadas à complexificação da comunicação visual levaram a uma multiplicidade de combinações de estilos e experimentações inusitadas, aumentando exponencialmente o número de fontes. - ROCHA, Claudio. Novo Projeto Tipográfico. São Paulo: Rosari, 2012.

Classificação Tipográfica de Vox

Classificação Tipográfica de Robert Bringhurst

Dois novos sistemas se contrapõem a essa classificação clássica. Mais do que agrupar fontes, buscam descrevê-las e qualificá-las por seus atributos técnicos e estéticos em contextos específicos. O primeiro, de Robert Bringhurst, aparece no livro Elementos do Estilo Tipográfico, de 1992.

É uma classificação baseada em períodos e estilos: renascentista, barroco, neoclássico, expressionista e assim por diante, relacionando a tipografia a outras manifestações artísticas como a música, a arquitetura e a pintura. ROCHA, Claudio. Novo Projeto Tipográfico. São Paulo: Rosari, 2012.

Classificação Tipográfica de Robert Bringhurst - 01 Classificação Tipográfica de Robert Bringhurst - 02

Classificação Tipográfica de Catherine Dixon

Em 2001, Catherine Dixon propôs um sistema que explica os desdobramentos do type design a partir de três componentes principais: Origens (decorativa/pictórica, manuscrita, romana, vernacular do século XIX e aditiva); Atributos Formais (construção, formato, modulação, terminações, proporções, peso, caracteres-chave e acabamento); e Padrões (estabelecidos quando os dois componentes anteriores se tornam fixos). ROCHA, Claudio. Novo Projeto Tipográfico. São Paulo: Rosari, 2012.

Classificação Tipográfica de Catherine Dixon

Esse texto pertence a série “Revividos”. São posts que foram realizados no antigo blog cmyk ativo e, por algum motivo possuem importância para estarem presentes aqui.